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EVAIR, "EL MATADOR"

  • Marcelo
  • 15 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

São incontáveis os casos de jogadores que após um início de carreira promissor em clubes nacionais partem vendidos para times do exterior. Com Evair (Evair Aparecido Paulino, Ouro Fino – MG, 21/02/1965) não foi diferente. Após ser recusado pela escola de base do São Paulo, destacou-se no Guarani de Campinas, onde, em 1986, foi vice-campeão brasileiro e disputou a artilharia do campeonato com o jogador Careca, do São Paulo, perdendo por um gol. Em 1987, foi convocado pela Seleção Brasileira, sendo campeão dos Jogos Pan-Americanos daquele ano. Em 1988, foi vendido para o Atalanta, da Itália, de onde retornou três anos depois para se tornar ídolo da torcida palmeirense. Foi no Palmeiras que Evair viveu a melhor fase de sua carreira.



O começo de carreira no Guarani


Após um início conturbado, quando inclusive chegou a ser afastado pelo técnico Nelsinho Baptista, Evair finalmente conquistou seu espaço dentro do elenco principal do time alviverde. Na histórica conquista do Campeonato Paulista de 93, o artilheiro marcou dois dos quatro gols marcados na vitória sobre o arquirrival Corinthians. A partir daí foram um Torneio Rio-São Paulo (93), mais um Campeonato Paulista (94) e dois Campeonatos Brasileiros (93/94). No final de 1994, Evair deixou o país e foi jogar no Japão, onde permaneceu até 1997. De volta ao Brasil, conquistou mais um Campeonato Brasileiro (97), dessa vez com o Vasco da Gama.



Campeão brasileiro com o Vasco

Campeão paulista com o São Paulo


Em 1999, novamente no Palestra, fez parte da campanha vitoriosa na Taça Libertadores da América, chegando a marcar gol na partida final. Evair ainda conquistaria o Campeonato Paulista de 2000 defendendo o São Paulo antes de encerrar sua carreira em 2003. O jogador não teve oportunidade de disputar uma Copa do Mundo, algo que deveria ter acontecido em 1994, ano em que conquistou dois títulos além da artilharia do Paulistão com 23 gols. Sua passagem vitoriosa pelo Palmeiras lhe rendeu o apelido de “El Matador”, dado pelos palestrinos, que o consideram um dos melhores camisas 9 que já defenderam as cores verde e branca do clube de Parque Antarctica.



Em vídeo, alguns lances do jogador:



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